sexta-feira, 28 de outubro de 2011

VEM AÍ O DIA DO JUÍZO!

Não é Uma Ameaça; é Uma Promessa.
30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;
31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17:

O apóstolo Paulo está de pé no monte rochoso, em frente da Acrópole, em Atenas. No meio da multidão, que se reuniu para ouvir aquilo que ele tem a dizer, estão filósofos e transeuntes desejosos de apanhar qualquer nova e excitante informação. Paulo começa a falar das práticas religiosas que ele observou pela cidade e aponta-lhes o único Deus verdadeiro, o criador dos Céus e da Terra, a fonte da vida para todos. Leva então o discurso ao seu clímax com uma advertência: vem aí o dia do juízo!

É uma mensagem que ressoa por toda a Bíblia. Deus, o árbitro moral do Universo, chamará homens e mulheres à responsabilidade. Ninguém pode escapar; ninguém pode esconder-se. As pessoas podem tentar negá-lo, tentar sacudí-lo da sua consciência, mas o facto permanece: vem aí o dia do juízo! “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (2ª Coríntios 5:10).
“Porque com fogo e com a sua espada entrará o SENHOR em juízo com toda a carne; e os mortos do SENHOR serão multiplicados.” (Isaías 66:16). De igual modo Jesus, que falou tanto do amor do Pai, ensinou que o dia do juízo estava para vir: “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.” (Mateus 12:36).

No nosso mundo caído atual, abunda a injustiça. Frquentemente, os pobres não recebem o que lhes é devido, enquanto aqueles que têm os meios para pagar a alto preço a advogados saem em liberdade. Vivemos numa época em que predomina a iniquidade, em que a desumanidade do homem contra o seu próximo não conhece limites, em que o mal parece movimentar-se sem controlo, em que “a verdade está sempre no cadafalso, e o al sempre no trono.”

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A TRÍPLICE MENSAGEM ANGÉLICA

Conforme Apocalipse 14:6-12.Na metade do século XIX, estudiosos das escrituras das mais variadas denominações protestantes, descobriram o resumo de toda a mensagem apocalíptica relativa a volta gloriosa de Jesus nas 3 mensagens angélicas do capítulo 14 do Apocalipse. Essas 3 mensagens foram consideradas o último e grande alerta que deve ser dado ao mundo relativos a nossa salvação pessoal, antes que termine o tempo da graça, antes que Jesus deixe de ser o nosso advogado onisciente perante o Pai.
As 3 mensagens também trazem novas e inéditas responsabilidades ao povo de Deus. Agora eles não devem apenas pregar a conversão e a obediência, mas também a volta do Senhor e a diferença entre obedecer a lei Deus e a lei dos homens (estes personificados pela falsa religião e o Estado). As 3 mensagens são equivalentes a mensagem primitiva do dilúvio. Na antiguidade os que quisessem se salvar, deveriam se abrigar na Arca. No entanto, o mundo escarneceu de Noé e sua família e todos se perderam. As 3 mensagens falam da preparação que os filhos de Deus devem ter para estarem de pé na volta do Senhor. Não dar atenção a elas equivale a rejeitar os fundamentos do evangelho e acabar se perdendo.

A Mensagem do Primeiro Anjo:
Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que assentam sobre a Terra, e a cada nação e tribo e língua e povo, dizendo em grande voz: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juizo e adorai aquele que fez o céu, a terra e o mar e as fontes das águas”. Ap 14:6 e 7.
O primeiro anjo tem um evangelho eterno para pregar a toda a população da Terra. Que evangelho é esse? E porque ele é eterno? O centro desse evangelho é que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:15). Certamente esse evangelho é eterno porque existia essa idéia de salvar o homem desde a fundação do mundo, desde tempos imemoriais (Ap 13:8 e Colossenses 1:26 e 2:2). Tanto que desde Adão e Eva se sacrificava-se um cordeiro que simbolizaria a morte do messias.
Dessa forma, o primeiro anjo não prega novidade nehuma, a não a ser a fé que foi revelada aos santos: que Deus se fez carne e habitou entre nós. Mas ele também simboliza um movimento mundial que busca levar essa mensagem não somente a todas as nações, mas a toda tribo, língua e povo. É a mensagem de que o Juízo investigativo já começou no céu e Jesus está voltando para buscar os seus filhos. O anjo faz um menção de parte do quarto mandamento da lei de Deus ao dizer que devemos “adorar aquele que fez o céu, a terra, o mar e a fontes das águas”.
Repare: “Porque em seis dias fez o Senhor, o céu, a terra, o mar e ao sétimo dia descansou, por isso Deus abençoou e santificou o dia de sábado”. (Exôdo 20)
E porque ele menciona o quarto mandamento? Porque é o único que identifica o Deus que adoramos, ou seja, aquele que criou tudo o que existe. Por isso ele é digno de adoração. Por isso Deus separou o Sábado para nós o adorarmos. Nosso Deus é Jesus o Senhor do Sábado.

A Mensagem do Segundo Anjo:
Enquanto a primeira mensagem enfoca o evangelho e o Deus verdadeiro a segunda mensagem diz:
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição”.
De acordo com a Profecia das Nações, 5 nações imperiais perseguiriam o povo de Deus até a volta de Jesus. A Primeira delas (considerando a profecia, porque senão seria a terceira nação perseguidora após o Egito e a Assíria) foi Babilónia em torno de 600 A.C. Babilónia adorava o deus sol no primeiro dia da semana e se deleitava em imagens de escultura. Também misturava o Estado com a Religião e alcançava muitos povos com sua influência. è a herdeira da Torre de Babel, simbolizando confusão de povos pagãos.
Assim, no Apocalipse Babilônia simboliza uma Religião-Estado que tem práticas semelhantes. Em apocalipse 17 se vê claramente a alusão de uma Igreja controlando a política das nações e ela tem um nome: “Babilónia, mãe das prostitutas e abominações da Terra”. Ap 17:5. Dessa forma Babilónia tem filhas com práticas semelhantes e simboliza não apenas um Estado-Igreja, mas todos os grupos religiosos que se opõe a verdade do evangelho eterno, ou seja: adoramos o Deus criador e seu Filho que morreu na cruz, o Senhor que é adorado aos Sábados.
O segundo anjo simbolicamente é retratado com uma bíblia na mão com a seguinte pergunta: quantos grupos religiosos sobrevivem a prova da Palavra de Deus? O fim da mensagem está em Ap 18:4: “Retirai-vos dela povo meu para não serdes cúmplices em seus pecados e para não receberdes os seus flagelos”. Assim , o resumo dessa mensagem é: abandone os grupos religiosos falsos que não obedecem a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
A Mensagem do Terceiro Anjo
As 2 mensagens anteriores identificavam o evangelho eterno, o Deus criador e enfocava que o povo de Deus deve se separar do mundo e as falsas organizações religiosas. O último anjo diz:
E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
O Terceiro Anjo fala que aquele que receber o sinal da Besta se perderá. Vimos na página A Marca da Besta e o Selo de Deus que o Selo de Deus é o quarto mandamento da lei de Deus. É a assinatura divina que identifica o Deus criador: a santificação sabática. Assim, a marca da Besta será quando a falsa religião e o Estado se unirem para perseguirem os que obedecem os 10 mandamentos. Isso fica claro no versículo 12:
“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”
Não importa o que aconteça, o povo de Deus lhe obedece os (10) mandamentos o que inclui o sábado e mantém a fé em Jesus, o autor de nossa esperança. O versículo 12 também identifica a Igreja virgem representada em Apocalipse 12( veja a página no indice):
Ap 12:17: “Irou-se o Dragão (satanás) contra a mulher ( no caso a virgem: a Igreja pura) e foi fazer guerra com os restantes da sua descendência: os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”. Ap 19:10 “O testemunho de Jesus é o espírito (dom) de profecia”.
Quando satanás se irar contra a pequena Igreja verdadeira, e a Religião que também é um Estado for glorificada e amada pelos homens, Jesus voltará para salvar os seus Filhos. De que lado você pretenderá estar?

sábado, 22 de outubro de 2011

“PRINCIPADOS E POTESTADES”

O movimento do advento, por volta dos anos de 1840, que mais tarde deu origem à Igreja Adventista do Sétimo Dia, de uma forma muito particular e especial, nasceu do estudo da profecia de Daniel 8:14:

“Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado.”

A doutrina da purificação do santuário na sua relação com o evangelho eterno e o dia do juízo é exclusiva da Igreja Adventista, de forma que nenhuma outra denominação religiosa no planeta interpreta esta profecia desta maneira.

A grande questão que estaremos perseguindo neste estudo é:
Existe base bíblica que fundamente de forma convincente esta doutrina característica da I.A.S.D.?
Ao partirmos em busca desta resposta, precisamos estar cientes que está em jogo algo muito mais importante que a crença em mais uma doutrina entre muitas outras, tais como, a existência ou não de um inferno, a mortalidade ou imortalidade da alma, ou mesmo o próprio sábado do sétimo dia. Está em jogo, nada mais nada menos que a própria existência da Igreja Adventista como um povo que acredita ter surgido num momento profético com uma mensagem singular.

Dependendo da resposta que encontrarmos para esta pergunta vital, precisaremos fazer outras perguntas. Por exemplo, no caso de ficar comprovado a falta de base bíblica para se sustentar esta doutrina, a questão será: Por que devo continuar a ser um Adventista do Sétimo Dia?

Agora, caso se verifique os fortes e inabaláveis fundamentos bíblicos onde repousa esta importante interpretação profética, precisaremos começar a analisar em que direção vai a nossa igreja e, reavaliar a nossa postura perguntando-nos: Estamos a cumprir a nossa missão peculiar?

Como pode ver muita coisa poderá estar em jogo neste estudo e a verdade não teme investigação!
O GRANDE CONFLITO ENTRE CRISTO E SATANÁS
Foi em Ohio (USA), num funeral realizado numa tarde de domingo, em março de 1858, na escola pública de Lovett's Grove, que foi dada à Ellen G. White a visão do grande conflito entre Cristo e os seus anjos e Satanás e seus anjos, desde o início até ao fim. Em 1888 surge o livro O Conflito dos Séculos, onde as cenas que lhe foram apresentadas em visão foram escritas de maneira mais completa. Dois anos depois, em 1890, ela escreveu o livro Patriarcas e Profetas cujo capítulo inicial apresenta impressionantes detalhes de como este conflito que começou no céu.

Quando se fala no grande conflito cósmico entre Cristo e Satanás, imediatamente quase todo adventista do sétimo dia pensa nos escritos de Ellen White. Portanto, a questão aqui é:

O grande conflito entre Cristo e Satanás está baseado naquilo que a Bíblia ensina ou numa visão que Ellen White teve?

Vamos à Bíblia: Apocalipse 12:7-12

Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.

Os versos acima são muito claros e diretos, de forma que não deixa qualquer sombra de dúvida quanto ao grande conflito entre Cristo e Satanás ser uma verdade Bíblica.

Por estes versos sabemos:
1- O Conflito começou no céu;
2- De um lado está Miguel (Cristo*) com seus anjos;
3- E do outro está o dragão (Satanás) com seus anjos;
4- O dragão foi expulso do céu e tem como objetivo seduzir outros para o seu lado;
5- A identificação do dragão como a antiga serpente (alusão a Génesis 3), o diabo ou Satanás;
6- O conflito se transferiu para este planeta;
7- A morte de Cristo não somente trouxe salvação para as pessoas que vivem neste planeta, mas estabeleceu novamente a autoridade do Filho de Deus expulsando de forma definitiva os anjos rebeldes do convívio celestial juntamente com todas as acusações que antes faziam diante de Deus;
8- A vitória foi estabelecida mediante o sangue do cordeiro;
9- Aqueles que se posicionaram do lado vitorioso podem ter que selar sua decisão com a própria vida;
10- Todo o planeta estará sofrendo tendo em vista a ação desesperada de Satanás, que já sabe que pouco tempo lhe resta.

É curioso observar que o capítulo 12 de Apocalipse encontra-se no centro deste livro, pois são 194 versos até o último verso de Apocalipse 11, e 193 versos do capítulo 13 ao 22. E mais, os versos 7 a 12 são a parte central deste capítulo. Parece que não ficam dúvidas quanto à centralidade deste assunto no livro de Apocalipse, bem como seu inquestionável fundamento na Bíblia.

* Miguel significa “Quem é como Deus?” ou “Quem é igual a Deus?”

Este nome só aparece 5 vezes na Bíblia:
Dan. 10:13 – Miguel, um dos primeiros príncipes.
Dan. 10:21 – Miguel, vosso príncipe.
Dan. 12:1 – Miguel, o grande príncipe.
Judas 9 – O Arcanjo Miguel.
Apoc.12:7 – Miguel e seus anjos.

Em Judas (verso 9) Miguel aparece como o Arcanjo (chefe dos anjos), e na Bíblia só existe apenas um outro texto onde a palavra “Arcanjo” aparece, I Tess. 4:16. Neste texto o Senhor Jesus é descrito pelo Apóstolo Paulo como aquele que irá descer “do céu com grande brado, à voz do Arcanjo”, por ocasião da primeira ressurreição, ou seja, na Bíblia só existe um Arcanjo, e este é claramente identificado como sendo Jesus (comparar com João 5:28 e 29).

Jesus usa o nome Miguel só quando aparece a enfrentar a Satanás, o qual tinha a pretensões de ser como Deus (ver Isa. 14:14).
JUSTIFICAÇÃO E VINDICAÇÃO
Vimos em Apoc. 12:7-12 que no grande conflito universal, Satanás está em ação “de dia e de noite” acusando a todos nós diante de Deus. Em Zacarias 3:1-4 encontramos mais detalhes deste processo:

MATANDO O VELHO HOMEM

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CRISTO CRUCIFICADO ÚNICA ESPERANÇA.

Com certeza você já ouviu muitos pregadores que declaram pregar a Cristo. Eles pregam, falam sobre Jesus, mas não o Cristo crucificado. Falam de Jesus como grande mestre, como filósofo e psicólogo. Mas não seguem o Salvador até à cruz. Não sobem o monte do calvário. Não sentem a terra tremer sob os pés. Não vêem o Sol escurecer. Não ouvem o brado: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” E também acabam não ouvindo a exclamação de triunfo: “Está consumado!” São pessoas que não vêem o Senhor sair da tumba, na manhã da ressurreição e não crêem que Ele é a ressurreição e a vida (João 11:25).
Amigo querido: só as pessoas que crêem no Cristo crucificado, no Cristo que morreu pelos pecados do mundo, podem aceitar esta declaração. Foi por isso que o apóstolo Paulo disse aos cristãos de Corinto que não viera ali para pregar ensinos filosóficos. “Quero falar de Jesus Cristo, e este crucificado” (Primeira carta aos Coríntios, 2:2). O adjetivo “este” no grego, é enfático! Deus conceda que aqueles que se chamam pregadores tenham esse mesmo lema de Paulo!
Do ponto de vista humano, pregar o Cristo crucificado era pregar mensagem inaceitável, fazer trabalho condenado ao fracasso. Para os judeus, quem sofria a pena de crucifixão era maldito (Gálatas 3:13). E entre os romanos, a morte de cruz era reservada para os piores indivíduos dentre os que não eram cidadãos do império. Por isso Paulo declarou que o Cristo crucificado era “escândalo para os judeus” e “loucura para os gentios” (Primeira carta aos Coríntios, 1:23). Paulo constatou isso quando foi pregar o evangelho em Atenas. Sentiu que não adiantava tentar usar a lógica com lógica, filosofia a filosofia, eloqüência a eloqüência. O trabalho não deu o resultado esperado. Daí por diante não quis pregar senão Cristo, “poder de Deus e sabedoria de Deus” (versículo 24).
Todos nós sabemos que o ser humano é pecador. Que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Todos nós temos uma sentença de morte. De si mesmo o homem nada pode fazer para se livrar dela – não pode se lavar dos pecados já cometidos, não pode se tornar santo. Não pode se livrar do pecado e da condenação até que Alguém por ele morra, tomando o seu lugar; até ver, pela fé, o Cristo por ele crucificado.
Caro amigo, Deus não quer que morramos, mas sim que vivamos. Ele não tem “prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho, e viva” (Ezequiel 33:11).
O Cristo crucificado foi o meio de salvação em todos os tempos. Tão logo o homem pecou, Deus instituiu o sistema de sacrifícios simbólicos. Abel, no seu ato de adoração a Deus, imolou animais “das primícias do seu rebanho” (Gênesis 4:4).
Noé, após o dilúvio, “tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar” (Gênesis 8:20). Abraão, o amigo de Deus, onde quer que ia, edificava um altar ao Senhor, para imolação de sacrifícios. No culto diário realizado no santuário dos hebreus, a partir do monte Sinai, um cordeiro de um ano era queimado sobre o altar, cada manhã e cada tarde. Esses animais, que deviam ser sem defeito, representavam o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Se qualquer de nós pregadores proclamar outro evangelho que não o do Cristo crucificado, estaremos perdendo de vista o nosso chamado. Não estaremos dando o evangelho completo. Não estaremos abrindo a porta do céu aos pecadores e trazendo paz aos corações preocupados.
A cruz apresenta três grandes verdades do evangelho. Em primeiro lugar, ela nos diz que o pecado é uma realidade – uma realidade espiritual grave. O apóstolo Tiago escreveu que “o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:5). A cruz do calvário, onde o Filho de Deus derramou Sua vida na morte, por haver assumido os pecados do mundo, foi a suprema demonstração disto.
Em segundo lugar, a cruz proclama que a morte de Cristo providenciou expiação do pecado, plena e definitiva. A nossa dívida foi cancelada. “Nessa vontade”, diz o autor sagrado, “é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados.
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hebreus 10:10-14).
Em terceiro lugar, a cruz revela o amor de Deus pelo pecador. Paulo escreveu que “Deus prova o Seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). O amor de Deus, demonstrado na cruz, está acima das dúvidas e sustenta a fé nas horas escuras da vida. Hoje, Jesus está dizendo: “Você sabe que está em pecado? Lembre que eu morri por você. Está oprimido, perseguido e aflito por minha causa e a do evangelho? Lembre do meu amor ao dar a minha vida por você. Quando os deveres parecem duros e severos, lembre que por amor suportei a cruz, desprezando a vergonha.”
Amigo querido: é o Cristo da cruz o teu Salvador? Se não, por que não ir a Ele agora? A vida é curta e incerta. Creia em Jesus como teu todo-suficiente Salvador. Não há outro caminho para a verdadeira vida. Não há outro caminho para o céu.
Pr. Montano de Barros

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A FERIDA CURADA E O FIM DOS TEMPOS

A Conquista do Mundo pelo PapadoSerá que este poder conquistará todo o mundo quando a sua ferida mortal for, finalmente, curada? Segundo o que se encontra nas Escrituras, a nossa resposta só pode ser afirmativa. Na verdade, em função do quanto está preconizado em função da cura da sua ferida mortal, quantos se “maravilharam após a besta”? A resposta é muito clara: - “(…) e toda a terra se maravilhou após a besta” – Apocalipse 13.3. Através desta pincelada colorida, não teremos dúvidas de que o papado recuperará o seu domínio mundial. Na idade Média onde é que o papado consolidada o seu poder? Sem dúvida que era na Europa. Mas, no final da História, segundo as Escrituras, onde é que este manifestará o seu poder. Igualmente, não temos qualquer dúvida que será em todo o mundo, em toda a Terra – cf. Apocalipse 13.8; 17.2; 18.3.
Nos Primeiros Escritos, a mensageira do Senhor não menciona como o papado despertará para conquistar o mundo; mas, se lermos - O Grande Conflito, da pp. 453 à 484 - descobriremos que aqui diz claramente que este poder sentar-se-á, novamente, no trono do mundo, por ter conquistado o mundo inteiro, à excepção do remanescente de Deus. Isto é muito importante, pois poderemos imaginar o cenário que, de certa maneira nos ultrapassa – todo o mundo liderado por este poder – menos o remanescente de Deus!
O Forte/Alto Clamor
Quando o papado conquistar o mundo e, finalmente, for imposta a “Marca da Besta” que, mais não é do que a perseguição, afinal, o que se passará na Igreja? Um dos primeiros sinais é, sem dúvida alguma, a sacudidura. E quando se afirmar a supremacia da Igreja Tradicional, saber-se-á, na verdade, quem é quem na Igreja. Nos dias de hoje, a Igreja está repleta de gente. A maioria do povo de Deus, quando o papado impuser a Lei Dominical e proibir de comprar e vender e quando os Estados Unidos da América se unirem ao papado e for decretado o - “Decreto de Morte” -, muitos que não são fiéis, por conveniência, a seu tempo, sairão; mas, ao mesmo tempo, muitos dos que estão lá fora e que são sinceros, entrarão. Esta fase, de certa forma caracterizará o que se conhece de – Sacudidura. Esta referência encontra-se mencionada no livro Primeiros Escritos, pp. 271 a 273 e no livro O Grande Conflito, pp. 483,484.
Qual é o verdadeiro objectivo de dissecarmos estes acontecimentos? Pois, não só estamos a preparar-nos para uma melhor compreensão do que se seguirá, como também, como veremos, esta é uma estrutura idêntica à que encontrámos no livro do profeta Daniel, nomeadamente, no capítulo 11. Assim, ao conhecermos estes pormenores, não haverá, assim esperamos, desvios de interpretação deste, aparente, enigmático capítulo 11. Desta forma, quanto a nós, irá ser fácil interpretá-lo.
Após ter sido acudido, o povo de Deus, finalmente, está pronto para proclamar algo de extrema importância para o tempo do fim – o Forte/Alto Clamor.Afinal, o que é, o que significa, onde se encontra e o que contém este – Forte/Alto Clamor? Este é a intensificação da mensagem do 3º anjo. E qual o seu conteúdo? Na verdade ela é uma mensagem simples, só que de opção; ou seja, ou recebem o selo de Deus ou recebem a marca da besta. Dito por outras palavras – se ficarmos com o papado ou com o protestantismo apóstata, não iremos receber outra coisa a não ser a – marca da besta. Assim, perante esta mensagem que convida à opção, ou ficamos onde estamos ou, se ouvirmos este convite, sairemos de onde nos encontramos.
Já reparámos que a mensagem do 3º anjo está de novo mencionada no capítulo 18 do Apocalipse? E, já nos perguntámos qual a razão desta repetição? Em Apocalipse 14.8, na mensagem dos 3 anjos, é dito que: - “E outro anjo seguiu dizendo: Caiu, caiu Babilónia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Em Apocalipse 18.2 é revelado muito mais, pois “E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios, e coito de toda a ave imunda e aborrecível”. Atardemo-nos um pouco no significado das palavras aqui mencionadas. O que significarão, na verdade, estas “aves” na Palavra de Deus? Elas representam algo de desagradável, pois significam e personificam Satanás e os seus anjos. Para confirmarmos o que estamos a dizer, basta recordar uma parábola proferida pelo Senhor Jesus, conhecida pelo nome de – parábola do semeador – Mateus 13.1-23.
Aqui está dito que estas sementes caíram no caminho. E, acto contínuo, o que fizeram as aves? Estas vieram e comeram as sementes – v. 4. Um pouco mais à frente, Jesus explica o significado dos diferentes componentes da parábola: 1- da semente (a palavra do reino); 2- das aves (vem o maligno, e arrebata) – dizendo: - “Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado ao pé do caminho” – v. 19. Assimilando este texto ao de Apocalipse, então podemos ver como Babilónia se tornou a morada de Satanás e dos seus anjos. Na verdade, se pensarmos bem, quantos de nós gostaríamos de pertencer ou viver num semelhante lugar – Babilónia – “(…), morada de demónios, e coito de toda a ave imunda e aborrecível”? Na verdade, Apocalipse 18.1-5 tem a função de denunciar, a cada ser humano, a verdadeira entidade desta grande cidade de Babilónia espiritual, da qual, “(…) os seus pecados se acumularam até ao céu (…)” – v. 5. E quem está representado por Babilónia? Claro, os governos deste mundo, unidos com o papado e o protestantismo apostatado. Será que teremos ou teríamos prazer em ser parte integrante de tal organização ou sistema? Nós pensamos que não.
Na verdade, a 2ª e 3ª mensagem – Apocalipse 14.8-11 – estão extremamente ligados. Já na mensagem do 1º anjo é dito: - “Dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” – v. 7. Ou seja, esta parte final, condida à adoração ao Criador. Isto implica a observância do Sábado, na medida em que, ao guardar o Sábado – 7º dia da semana - implicitamente que, aquele que o fizer, está a manifestar o seu compromisso com o Deus Criador. Não é possível amá-lO e voltar as costas à Sua Lei, visto que esta é o reflexo de Si mesmo. A do 2º anjo diz: - “(…). Caiu, caiu Babilónia (…)” – v. 8 – exactamente porque não faz o que diz a 1ª mensagem; por isso o convite urgente: - “(…),: Sai dela povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” – Apocalipse 18.4. Enquanto que a 3ª mensagem mostra a urgência de sair de Babilónia. Se não saírem receberão a marca da besta e cairá sobre estes “(…) a ira de Deus (…)” – Apocalipse 14.10. Eis a interligação ente a mensagem do 2º e a do 3º anjo. Esta última é uma mensagem urgente para os que ainda não saíram de Babilónia para que o possam fazer; é uma última oportunidade para dela sair sem receber a marca da besta, ou seja, do poder que se diz cristão, mas que nada tem de Cristo, tal o Senhor, certa vez denunciou: - “E porque me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” – Lucas 6.46.
Será que alguém que não foi sacudido poderá pregar a mensagem do - Forte/Alto Clamor? Poderá uma pessoa que está unida ao mundo pregar tal mensagem? Pensamos que não. Não esqueçamos de duas realidades tremendamente importantes, a saber: 1- o Forte/Alto Clamor não é mais do que a mensagem para um tempo específico; 2- enquanto que a Chuva Serôdia representa o poder a imprimir a esta mesma mensagem. Quando a Igreja for sacudida, então os filhos de Deus receberão a Chuva Serôdia e esta lhes concederá o poder para proclamar este Forte/Alto Clamor. Será possível a alguém que está cheio de Babilónia mandar alguém, tal como ele mesmo, sair de Babilónia? Uma pessoa que se sente bem a ver violência e sexo pela TV e que gasta a maior parte do seu tempo a ver filmes, futebol e novelas, que está a ouvir música de Babilónia, nas suas mais variadas matizes, pregará esta mensagem de advertência ao mundo – de arrependimento? Claro que não! Não esqueçamos que Babilónia tem a sua própria música – cf. Daniel 3.5. E, quando cai Babilónia é dito que nela “(…) não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos (…)” – Apocalipse 18.22. Sim, música que excita; a mesma que se tocou no banquete que fez com que João Baptista fosse morto – cf. Mateus 14.6. Como pode, como poderá uma pessoa cheia e identificada com Babilónia dizer aos outros para que saiam de Babilónia? Com que autoridade?
Antes que eu possa ser preenchido pelo Espírito Santo, algo deverá acontecer anteriormente! Sim, eu deverei estar esvaziado de mim mesmo. Não é esta uma lei elementar da área do saber chamada – Física? Na verdade, dois corpos, em simultâneo, não podem ocupar o mesmo espaço. Deus não enche o que já está cheio. A sacudidura serve para isto mesmo, ou seja, para esvaziar os filhos de Deus de si mesmos, e os torna capazes, aptos para receberem o poder do Espírito Santo. Isto é o que representa conhecer e vir a Jesus Cristo. Aprender a Sua palavra, orar e testificar. Para melhor compreendermos o que estamos a dizer, basta recordar um outro episódio das Sagradas Escrituras – o da mulher de Lot – Génesis 19.16,17,22-26. Sim, é verdade, a mulher de Lot SAIU de Sodoma e Gomorra, mas estas NUNCA saíram dela! Nunca esqueçamos desta máxima: - “O arrependimento é uma mudança de coração, não de opinião”. Por vezes instala-se a confusão na mente daqueles que proferem acusações contra a Igreja Adventista – a Igreja remanescente – dizendo que esta é Babilónia – acusação desprovida de qualquer fundamento. Na verdade, o que acontece, isso sim, é que no seu seio existem muitos babilónicos – esta é que é a triste e dura realidade! Muitos, a exemplo da mulher de Lot, saíram do mundo para engrossarem as fileiras da Igreja, só que o grande drama permanece, infelizmente, visível em muitos aspectos, ou seja, que este mundo, na verdade, nunca os abandonou. A Chuva Serôdia representa o poder, enquanto que o Forte/Alto Clamor é, repetimos, a mensagem que é proclamada com poder. O Forte/Alto Clamor é, na verdade, o 2º anjo que intensifica a mensagem do 3º, que diz que todo aquele que não sair de Babilónia receberá a marca da besta e perder-se-á para sempre – Apocalipse 14.9.11. Mas, se ao contrário, esta for abandonada, para se unam ao remanescente de Deus, então estes serão salvos.
Onde encontramos esta mensagem do Forte/Alto Clamor no livro - Primeiros Escritos? Este tema encontra-se na p. 277. Note-se que, em relação a este livro estamos a seguir a paginação, à medida que os temas se sucedem. No livro do - O Grande Conflito, pp. 485-491, sendo esta a última página do capítulo 38, dando lugar, obviamente, ao capítulo 39, cujo título é - “Aproxima-se o Tempo de Angústia” – p. 493. Como reagirá a Igreja tradicional e o protestantismo quando esta mensagem for proclamada? Será esta é agradável para ambos os movimentos religiosos? A resposta é negativa. Qual a razão? Porque quando esta mensagem for proclamada, tal como dissemos anteriormente - Forte/Alto Clamor – milhares dos que a ouvirem sairão destas congregações para se unirem à Igreja remanescente como veremos quando abordarmos Daniel 11, visto que as mensagens que provocarão este êxodo ali são ventiladas – a Chuva Serôdia e o Forte/Alto Clamor.
A fúria Causada pelo Forte/Alto Clamor
Na verdade devemos perguntar-nos acerca da razão ou, eventuais razões para tal fúria? Antes, porém, a Igreja dorme e permanece numa certa letargia e inacção. Mas, quando ela despertar, Satanás suscitará um reavivamento muito semelhante. A este propósito a mensageira do Senhor refere: - “Vi que Deus tem filhos honestos entre os adventistas nominais e as igrejas caídas; e, antes que as pragas sejam derramadas, ministros e povo serão chamados a sair dessas igrejas e, alegremente, receberão a verdade. Satanás sabe disto, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvida, ele suscitará um excitamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles. Ele espera enganar os honestos e levá-los a pensar que Deus ainda está a trabalhar pelas igrejas. Mas a luz brilhará, e todos os honestos deixarão as igrejas caídas e tomarão posição ao lado dos remanescentes”.
Porque é que a Igreja de hoje não é perseguida? Responderemos nós: - porque ainda não chegou a lei dominical! A mensageira do Senhor, acerca deste assunto, dá-nos a conhecer a razão ou razões para que tal ainda não tenha acontecido; a este propósito diz: - “A única razão é que a

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OS TRÊS ANJOS E AS TRÊS MENSAGENS

Os cristãos têm uma grande esperança. Os seus sonhos e realizações se concentram na breve Volta de Jesus. A segunda vinda de Cristo a este mundo para nos libertar do pecado e nos levar para o novo lar é o grande sonho da vida de todos os filhos de Deus.
Você acredita que estamos a viver os últimos dias da história do mundo? Você crê que Jesus voltará em breve? Se estamos a viver os últimos dias e Jesus em breve virá, que mensagens tem Deus nestes últimos dias para os seus filhos deste desgastado planeta?
Em Apocalipse 14:6-12, há três mensagens especiais de Deus para os habitantes deste mundo.
Mas seriam estas as advertências finais de Deus a terra? Podemos afirmar que sim, pois no mesmo texto em Apocalipse 14:14, a Bíblia descreve a volta de Jesus. João viu em visão “uma nuvem branca e sentado sobre a nuvem, um semelhante ao filho do homem tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”. Este verso descreve Jesus regressando como “Rei dos reis”, “Senhor dos Senhores” e também como “Justo juiz”.
Analisemos as três mensagens.
Antes porém é bom lembrar que, o livro do Apocalipse é um livro cheio de símbolos. Os três anjos representam os mensageiros divinos, encarregados de advertir o mundo antes do retorno de Cristo. São os cristãos sinceros, os representantes de Cristo na terra, a quem foi dada a ordem de Mateus 28:18-20: “Ide portanto e pregai”.
Nenhum texto na Bíblia afirma que o evangelho seria pregado por anjos. Esta responsabilidade Jesus conferiu aos seus discípulos, os seus seguidores. Que mensagem é dada pelo primeiro anjo?
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo e língua e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu e a terra, e o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6-7.
A mensagem do primeiro anjo representa a “mensagem da pregação do evangelho eterno”, associada à advertência da chegada do juízo. O apelo é para que os habitantes de toda a terra retornem a Deus, e Lhe prestem adoração, porque só Ele é digno.
Desde que em 1.859 Charles Darwim publicou seu livro sobre a Evolução, a crença em Deus como Criador de todas as coisas, tem sido abandonada e o evolucionismo inundou o mundo científico e até mesmo o mundo cristão.
O apelo do primeiro anjo é para que os filhos de Deus rejeitem a evolução e adorem a Deus como o Criador, aquele que é a fonte de toda a vida e que deu origem a todas as coisas.
Esta mensagem deve ser pregada no mundo inteiro, a todos quantos habitam sobre a terra.
Enquanto o evolucionismo tenta apagar do mundo a idéia de um Deus Criador, o primeiro anjo chama atenção dos habitantes do planeta para a adoração do Deus, que criou todas as coisas.
Porquê a necessidade de pregar uma mensagem chamando os homens para a adoração do Deus Criador?
Porque o homem virou as costas a Deus. Abandonou o Senhor e desrespeitando as sua leis. Se o homem tivesse guardado os mandamentos de Deus em todos os tempos, não teríamos nos esquecido que Deus é o Criador de todas as coisas.
Em Êxodo 20 encontramos a declaração de que Deus criou todas as coisas em seis dias e no sétimo dia descansou. Se o dia de repouso tivesse sido guardado e observado pelos cristãos desde os dias de Cristo até agora, não teríamos tido a mínima idéia do surgimento do ateísmo, e do evolucionismo, mas abandonando os mandamentos de Deus, o homem abandonou o próprio Deus.
A mensagem do primeiro anjo diz que devemos adorar a Deus, obedecer suas leis e seus mandamentos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A PRIMEIRA PRAGA DO APOCALIPSE

“Tem-me sido mostrado que muitos dos que dizem seguir a verdade presente, não sabem no que crêem. Não compreendem as provas da sua fé. Não apreciam devidamente a obra para este tempo. Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar o tempo de angústia, a posição em que se encontram, verificarão que há muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfatória.” 2TS, p.312.
“À medida que nos aproximamos do termo da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem o nosso estudo especial.” Parábolas de Jesus, p. 133.
1. Como serão os últimos dias?Rª: “Porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” Mateus 24:21,22.
Nota: “tribulação” é a tradução de uma palavra grega que significa “perturbação”, “angústia” e “sofrimento”. Jesus no Monte das Oliveiras, teve o cuidado de deixar claro que os Seus seguidores seriam sempre alvo de perseguição, esta começou de forma evidente com a morte de Estêvão, o primeiro mártir no ano 34 da era cristã. Esta era a primeira tribulação. A última das tribulações estaria relacionada com os últimos dias, ou “tempo de angustia”, esta seria pior que qualquer outra. Esta está profetizada em Daniel 12:1,2; será breve, pois incluirá as sete pragas.

2. Qual deve ser a atitude do cristão que espera o regresso do seu Senhor?
Rª: “A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.” Tiago 1:27.
Nota: O cristão possuído por uma esperança viva, em vez de se concentrar nas suas “aflições” centra-se nos outros, os que carecem de atenção. Apesar, de manter a respiração suspensa diante dos efeitos das provas, “regozija-se na aflição”. Por quê? Sabe mesmo durante a provação, ele é precioso para Deus. Também sabe que as dificuldades de ordem pessoal criam uma oportunidade para demonstrar na prática a perseverança, um testemunho cristão que deve beneficiar outros (Romanos 5:3; Tiago 1:2-4). Ajudar, sentindo a satisfação no acto em si, é uma oportunidade de se demonstrar aos sofredores o amor de Cristo. Esta disposição de inspiração divina provém de um carácter amadurecido aos pés de Cristo. O amor de Deus é derramado nos seus corações de tal modo que, os seus próprios inimigos sentirão aversão aos seus próprios actos.

A SEGUNDA PRAGA DO APOCALIPSE

“Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: ´Alcancei tudo completamente.´ A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda.” Actos dos Apóstolos, 560 e561 (1911).
“Tem de se manter constante guerra contra a mente carnal; e temos de ser ajudados pela enobrecedora influência da graça de Deus, que atrairá a mente para cima, habilitando-a a meditar sobre coisas puras e santas.” Mente, Carácter e Personalidade, p. 74 (1870).
“Podemos criar um mundo irreal em nossa própria mente ou conceber uma igreja ideal, em que as tentações de Satanás não mais induzam ao mal; mas a perfeição só existe em nossa imaginação.” RH, 8 de Agosto de 1893.
Face a estas declarações inspiradas somos desafiados a uma vida santa agora. Não sabemos o dia em que o Senhor nos chamará a dormir o sono da morte, assim, como não sabemos exactamente o momento em que termina o tempo da graça e começará o período das pragas.

1. Em que consistirá a segunda praga?
Rª: “O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar.” Apocalipse 16:3.
Nota: “derramou a sua taça no mar”, durante a terceira praga serão igualmente afectados “os rios, e…as fontes das águas” (v.4). O mar é útil principalmente como via para o comércio e intercâmbio internacional. Tem-se sugerido que a obstrução das viagens e o comércio internacional (Ap. 13:13-17; 16:13,14; 17:3,12) sob esta praga, Deus tem o propósito de demonstrar claramente o Seu desagrado relativamente ao plano de Satanás de unir as nações sob o seu domínio.

2. Tem as pragas uma por uma, abrangência mundial?
Rª: Compare-se com o caso de Balaão (Num. 22:21-35). Esta segunda praga, tal como a primeira, não é de carácter mundial (ver Apoc. 16:2)
“Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados. Contudo serão os mais terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. Todos os juízos sobre os homens, antes do final do tempo da graça, foram misturados com misericórdia. O sangue propiciatório de Cristo tem livrado o pecador de os receber na medida completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é derramada sem mistura de misericórdia.” O Grande Conflito, p. 629

3. São as pragas literais ou simbólicas?
Rª: A linguagem do Apocalipse é de forma geral simbólica e, muitas vezes, impressionista. Assim, a linguagem que descreve as pragas bem poderia ser simbólica. No entanto, também não se pode afirmar que é totalmente literal, tomemos alguns exemplos: “úlceras malignas e perniciosas”, “sangue como de morto”, “os homens mordiam as suas línguas por causa da dor que sentiam”, “grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento”, são expressões suficientemente sérias se consideradas como literais. A “escuridão” do “trono da besta” e os “espíritos imundos semelhantes a rãs” que saem da boca do “dragão”, da “besta” e do “falso profeta”, requererem alguma interpretação, mas, tão pouco se podem considerar misteriosos.
O panorama é igualmente alarmante, por outro lado, se se considerar a linguagem como figurada. Podemos pensar, por exemplo, nas águas transformadas em sangue como um prenúncio de morte no próprio mar. a esta altura, podemos afirmar; o que vemos são os mares poluídos, extinção dos peixes e de toda a vida marítima. Como será ao cair esta praga?

4. Quem será atingido pelas pragas?
Rª: Em todos os casos, as pragas caem sobre a besta e sobre as pessoas que com ela estão associadas. A punição indiscutivelmente equivale à gravidade dos crimes. As pragas caiem no fim do tempo sobre pessoas que, tendo conhecido melhor caminho, persistiram de forma rebelde em blasfémias e na recusa de obedecer a Deus, e na idolatria de seguirem os seus próprios caminhos.

A TERCEIRA PRAGA DO APOCALIPSE

O tempo da graça encerra-se antes que as pragas caiam porque o arrependimento que se manifestasse após o derramamento das pragas, já não significaria nada. A fase pré-advento do juízo terá terminado, e o nosso Salvador já haverá selado cada coração sincero, mantido o seu nome no livro da vida. Aquele que lê o coração saberá também quais as pessoas que serão demasiado descuidadas e indiferentes ao sacrifício de Cristo e à vida na Santa Cidade.

1. A importância do carácter dos seguidores de Cristo.
Rª: A qualificação essencial para a vida eterna é o carácter, gerado e desenvolvido pelo Espírito Santo, assinalado pela fé e amor.
Ver:
João 3:5
“Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”
Gálatas 5:22-24
“Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.”
Apocalipse 21:17
“E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”
Nota: A sinceridade é fundamental. É-nos requerido que amemos a Deus de todo o coração, alma e entendimento, e ao nosso próximo como a nós mesmos (Mateus 22:34-40). Arrependimento e confissão que são induzidos meramente pelo temor (tal como o terrível temor face ao derramamento das pragas) não são sinceros. Ao afastar-se a crise, as pessoas. Voltam a ser aquilo que sempre foram.

2. Em que consiste a terceira praga?
“O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.” Apocalipse 16:4.
Nota: As águas doces dos “rios e nas (das) fontes das águas” eram muito úteis nos tempos bíblicos, especialmente, para beber, tomar banho e regar. A segunda praga sem dúvida terá consequências muito graves e inconvenientes, os efeitos no entanto, não terão o impacto da terceira praga no sentido imediato e na gravidade. Por outro lado, e se compararmos ao efeito das pragas do Egipto (Êxodo 7:17-21), o rio Nilo, fonte de vida, era adorado como um deus e a sua agua assegurava a vida aos habitantes deste país.
Podemos compreender a extensão da ira, da raiva e cólera que se apodera das pessoas. Se até então os seus “deuses” providenciavam a todas as suas necessidades, dão-se conta, que estes “deuses” não satisfazem mais as suas necessidades naturais e supérfluas. Contra Quem manifestam os seus sentimentos?

A QUARTA PRAGA DO APOCALIPSE

Um estudo em paralelo entre as profecias sobre as Trombetas e das Pragas poderia ser feito. O seu valor maior do nosso ponto de vista seria o de relevar as diferenças e as semelhanças, elas existem. No entanto, as diferenças são tão notáveis que nos parece mais sensato fazer o estudo em separado e deixar ao leitor o cuidado de salientar as mesmas.
As trombetas e as pragas não são a mesma coisa. As trombetas cumprem-se por intermédio de desastres notavelmente sérios. O cumprimento das pragas será muito mais sério, elas têm a forma de juízos – à semelhança do Dilúvio, Sodoma e Gomorra “as cidades do vale”, entre outros – que tem por alvo uma alteração radical.
Façamos uma pergunta de reflexão: Quantos aspectos das pragas egípcias fazem lembrar as últimas pragas, quantos encontrou? Vamos responder um pouco mais para o final do nosso estudo para lhe dar tempo a relacionar.

1. O que constituirá a quarta praga?
Rª: “O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.” Apoc. 16:8 (cf. Joel 1:16-18).
Nota: A quarta taça agrava o mal-estar causado pela taça anterior. À falta de água acresce agora um calor escaldante, abrasador, não há lugar onde se possa encontrar um pouco de abrigo. Não há sombra na Terra e o Céu está sem nuvens que sejam prenuncios de gotas de água. A esperança morreu. A seca espiritual que aflige esta fase torna tudo mais insuportável.

2. Que relação tem esta praga com a adoração?
Rª: O culto do Sol é a mais antiga e mais generalizada de todas as formas de idolatria. Nesta praga Deus manifesta a Sua desaprovação por essa forma de idolatria. Aquilo que fora adorado como deus torna-se uma praga de tormento. Assim foi nas pragas do Egipto. O que os egípcios tinham adorado tornou-se então em flagelo em vez de proveito e bênção.

A QUINTA PRAGA DO APOCALIPSE

Todo o contexto das 7 pragas nos remete para o fim do tempo da graça e tem como centro o sexto flagelo: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.” (Ap. 16:15). Esta passagem aplica-se particularmente à forma surpreendente como virá o juízo investigativo e o fim do tempo da graça. A esse momento especial se refere também a profecia de Daniel, quando diz:
“Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.” (Dan. 12:1).
Quando esse momento chegar, a sorte de cada pessoa ficará definitivamente fixada, sem possibilidade de mudança alguma, pois é proclamado o seguinte decreto:
“Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.” (Apoc. 22:11,12).
Jesus, nosso Sumo Pontífice, que hoje ainda intercede por nós no santuário celestial, finalizará a Sua obra mediadora e sacerdotal. Acrescenta E.G.White: “Então vi Jesus, que tinha estado a ministrar diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: “´Está feito´” (Primeiros Escritos, p. 279).
1. Como é apresentada a quinta praga?
Rª: “O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas.” Apocalipse 16:10.
Nota: A quinta praga atinge directamente o centro do problema. É o trono da besta que é o alvo (Apoc. 16:10). A praga que emerge deste texto faz lembrar a quinta trombeta. As trevas invadem a cena. Sob a quinta trombeta, as trevas resultam do profundo abismo, o tehom, "abismo", a ausência de fundamento para a negação de Deus; o argumento do humanismo leigo da Revolução francesa (Apoc. 9:1,2). As trevas ocupavam um terço do espaço (Apoc. 8:12); no caso da quinta praga ela cobre todo o reino (Apoc. 16.10). Na época, esta negação da existência de Deus era um poder estranho e anti-religioso. Agora, o contexto da praga é parte integrante da religião. Para retomar o cenário esboçado em Daniel, o Sul está aliado ao Norte (Dan. 11:43). Babilónia assegura a sua soberania da negação de Deus (o Norte representa Babilónia, a crença, o Sul caracteriza o Egipto, a incredulidade).

A SEXTA PRAGA DO APOCALIPSE

“Então Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus não mais silenciará, mas derramará a Sua ira sobre aqueles que rejeitaram a Sua verdade. Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tempo de julgar os mortos eram acontecimentos separados e distintos, seguindo-se um ao outro; outrossim, que Miguel não Se levantara e que o tempo de angústia, tal como nunca houve, ainda não começara. As nações estão-se irando agora, mas, quando nosso Sumo-Sacerdote concluir a Sua obra no santuário, Ele Se levantará, envergará as vestes de vingança, e então as sete últimas pragas serão derramadas.” Vida e Ensinos, p. 100 (E.G.White)

Estes textos deixa bem claro que as 7 pragas só terão inicio depois de terminar o tempo da graça.
1. Que acontece sob a sexta praga?
Rª: “O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente.” Apoc. 16:12.
Nota: A sexta taça, afecta o rio Eufrates (cf. 13:14). Desta vez, a evocação é mais específica. As águas do rio de Babilónia secam-se para “preparar o caminho dos reis que do oriente” (16:12).
No contexto bíblico, a seca do Eufrates está associada ao próprio acontecimento da tomada de Babilónia por Ciro em 539 a.C., (ver Is. 44:27,28; cf. Jer. 50:38).
Esta associação de ideias explica-se pela estratégia da batalha que nos é relatado por Heródoto (484-425 a.C.). “Ciro colocou o grosso das suas tropas do lado em que o rio entrava na cidade (...); ele colocou outros homens ao lado, do outro lado da cidade, no momento em que as águas corriam por canais feitos pelos soldados e o leito estava seco, ele e os seus soldados bem como os que tinham ficado do outro lado, entraram em Babilónia.” (Hérodoto, I, 190, 191.)

A SÉTIMA PRAGA DO APOCALIPSE

A infinita misericórdia de Deus é revelada nas mensagens de advertência e admoestação que envia ao mundo. Embora, estas advertências tenham como foco principal o Seu povo. Povo que recebe mensagem após mensagem em consequência da sua infidelidade e apostasia; esta apostasia tem arruinado de forma desmesurada a Igreja Cristã. Deus reconhece que em todas as organizações ainda há homens e mulheres sinceros que deploram a apostasia prevalecente. A esses que amam a verdade Deus chama-os para se afastarem do pecado e da associação com os indiferentes para que não sejam participantes do Juízo que cairá sobre os ímpios.

1. Qual é a mensagem para esse tempo?
Rª: Apocalipse 18:
“4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela.”
(ver textos paralelos: Gén. 19:12-17; Jer. 51:6).

Nota: Este texto é muito impressivo e muda de ênfase em relação aos textos anteriores “ouvi outra voz do céu”, esta voz torna-se presente, actual. Há um corte no texto; um antes e um agora. Além disso, dirige-se ao “povo meu”, estas palavras são em tudo semelhantes às do profeta Jeremias. Na altura, os israelitas encontravam-se exilados em Babilónia, e o objectivo era de apressá-los a fugir da cidade (Jer:51:45). As razões que aqui são dadas relacionavam-se com o futuro, para escapar da cólera de Deus e permitir-lhes o regresso ao seu país de origem (Jer. 50:9; cf. Is. 48:20); as palavras tinham também uma aplicação ao presente, para os proteger da influência nefasta e corrupta da idolatria (Jer. 51:47,52).

O grito do céu, apresentado nesta passagem de Apocalipse, ressoa sobre a praça de Babilónia e transmite a mesma preocupação e súplica da parte de Deus. Este grito, não tem nada haver com o de sair de um lugar e emigrar para outro. Depois da queda da Babilónia histórica, o apelo a sair de Babilónia não é necessáriamente acompanhado de uma emigração e de bilhetes de avião. Babilónia está em todo o lugar.

2. Porque razão não é preciso fugir?
Rª: Apocalipse 18:
“8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga.
9 E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;
10 E, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! Ai da grande cidade, Babilónia, a cidade forte! Pois numa só hora veio o teu julgamento.”

Nota: Esta Babilónia é uma instituição religiosa que marcou com o seu selo gerações e gerações de cristãos. Não é pelo facto de se sair da Igreja Católica que se saiu de Babilónia. Babilónia, está em todo o lugar, não tem limites, é uma questão de mentalidade, todo um conjunto de hábitos e de erros que se transmitiram e foram herdados nos meios religiosos os mais diversos.
Sair de Babilónia significa deixar de fazer da Igreja a porta de Deus, de substituir Deus por uma organização eclesiástica, e de tratar os assuntos da fé como se fossem “negócios” de carácter político.

domingo, 9 de outubro de 2011

O ALTO CLAMOR E O TEMPO DE ANGÚSTIA

Encontramos este tema, no livro – Primeiros Escritos, na p. 279. O que significará esta expressão? Mais a baixo a examinaremos com mais detalhe. Por agora, ela tem que ver com o fecho da Porta da Graça, ou seja, que a partir deste acontecimento nada mais há a fazer pelo ser humano, no que respeita à sua salvação – cf. p. 280. Isto quer dizer que o arcanjo Miguel irá mudar de função que desempenhou até então, ou seja, de sacerdote a rei – “Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes”. Esta acção – levantar-se - de Miguel tem um significado preciso – Jesus começará a reinar, ou seja, passará, finalmente à acção para mostrar aos poderes do Mal que o povo de Deus não foi deixado à deriva, pois agora apresenta-se o seu Salvador, tal como veremos em detalhe quando abordarmos o capítulo 12 do livro de Daniel.
Até este momento, quem governava no mundo? Quem estava a governar através de quem? Claro, os reis e estes, por sua vez, unidos ao papado e ao protestantismo apóstata. Governaram o mundo, perseguiram implacavelmente o povo de Deus, prenderam-no, maltrataram-no, fizeram-no passar fome e dado um - Decreto de Morte - contra eles. Aparentemente Deus abandonou o Seu povo na Terra. Mas, no momento em que o rei do Norte – Daniel 11.44 – sai com fúria para destruir o povo de Deus, como veremos, porque
proclamaram a mensagem final, é neste preciso momento que o arcanjo Miguel surge para livrar o Seu povo, para dar um ponto final no sofrimento deste.
O levantamento de Miguel, isto é, que corresponde ao final da proclamação da mensagem do 3º anjo,

O SIGNIFICADO DO JUÍZO PRÉ - ADVENTO

1- Acontece no céu, junto ao trono do Deus Eterno (o Ancião de Dias), local onde o grande conflito cósmico entre Cristo e Satanás originou-se (Dan. 7:9 e 10).
2- Este juízo leva ao reconhecimento da legitimidade do Filho de Deus em receber o domínio, a honra e o reino eterno, sendo assim plenamente digno de ser adorado (Dan. 7:13 e 14).
3- Este juízo é feito também em favor dos santos do Altíssimo, que finalmente possuirão o reino (Dan. 7:22 e 27).
4- Este juízo leva à destruição final e definitiva das forças do mal, simbolizadas pelo chifre pequeno que se levantou em oposição a Deus e aos seus servos (Dan. 7:26).
5- Assim como no dia da Purificação do Santuário (dia da Expiação ou dia do Perdão), este dia de juízo será o momento onde todos aqueles que confiaram na provisão oferecida serão definitivamente absolvidos, e o verdadeiro culpado por todos os pecados juntamente com todos aqueles que obstinadamente rejeitaram a reconciliação serão punidos (Dan. 8:14, Lev. 16 e Heb. 9:22 e 24).

Ao concluirmos o estudo de Daniel, percebemos que o autor não exagerou sobre as seguintes questões:
1- Dogmatizar em torno da data de 22 de outubro de 1844;
2- Destacar que nesta data Cristo passou do lugar Santo para o Santíssimo do Santuário Celestial;
3- Detalhar os procedimentos durante o juízo, tais como livros com pecados anotados e tendo ao lado o registro do perdão, para então só no momento do julgamento ser definitivamente apagado;
4- Mencionar que este julgamento começa por todos aqueles que morreram em Cristo, podendo a qualquer momento passar para aqueles estão vivos;
5- Apelar aos cristãos que estejam constantemente alertas, pois não saberão o momento em que terão o seu nome sendo julgado e consequentemente seu destino sendo selado.

Até poucos anos atrás, cada vez que o tema do juízo pré-advento era abordado pela grande maioria dos teólogos Adventistas do Sétimo Dia, os pontos acima eram sempre mencionados como uma importante parte do estudo, e muitas vezes, até com bastante destaque e detalhes. Hoje, porém, o assunto passa a ser abordado de uma forma muito menos dogmática quanto a estes “detalhes” muito questionados por outras

sábado, 8 de outubro de 2011

CONCEITOS DO JUÍZO FINAL DE ALGUMAS RELIGIÕES CRISTÃS

Basicamente todas as denominações cristãs crêem de uma forma ou de outra no juízo final:

Como os ADVENTISTAS entendem o juízo final?Crença Fundamental nº 24: Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou o Seu ministério de intercessão por ocasião da Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa do Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação para o Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento. (Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).
Crença Fundamental nº 27: O milénio é o reinado de mil anos, de Cristo com os Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreição. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com os Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).
(Fonte: http://www.igrejaadventista.org.br/crencas.asp)

Como os BATISTAS entendem o juízo final?
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o Senhor.7
1. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:10
2. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,8
3. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:4
4. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-24
5. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:9
6. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,23
7. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12
(Fonte: http://www.batistas.org.br/miolo.php?canal=143&sub=630&c=&d=1)

Como os CATÓLICOS entendem o juízo final?
No dia do juízo, por ocasião do fim do mundo, Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal os quais, como o trigo e o joio, terão crescido juntos ao longo da história.
O juízo final escatológico
A Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em sua Morte e Ressurreição. Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do Céu. O triunfo de Deus sobre a revolta do mal assumirá a forma do Juízo Final depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS

O ano de 1844 foi um ano importante. Os mileritas experimentaram o Grande Desapontamento, levando a um completo aprofundamento das profecias relacionadas ao segundo advento. A crescente compreensão da Bíblia que resultou daquele estudo levou ao estabelecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Naquele mesmo ano, Charles Darwin completou um resumo das suas referências sobre a evolução através da seleção natural. Ele referiu-se aos rascunhos como “abstratos”, mas era muito mais do que um livreto. Contudo, Darwin não publicou os seus "abstratos" naquele ano. Em 1844 também, Robert Chambers publicou anonimamente o livro Vestiges of the Natural History of Creation. Esse livro especula abertamente sobre a possibilidade de uma mudança evolucionista em longos períodos de tempo. Foi dito que este livro causou maior impacto no público do que o livro de Darwin 15 anos depois. A reação do público foi tão intensa à obra de Chambers que Darwin conteve-se durante 15 anos sem publicar o seu livro.
A ironia aqui é obvia: o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com a ênfase na criação bíblica em seis dias, coincidiu como a apresentação pública do pensamento evolucionista. Isto foi uma coincidência? Creio que não.
Os adventistas do sétimo dia consideram-se comissionados a apresentar uma mensagem especial ao mundo, chamada "As Três Mensagens Angélicas" de Apocalipse 14:6-12. O nosso propósito aqui é explorar o significado dessas mensagens e a sua relação com a doutrina da criação.
O Primeiro Anjo.
O contexto de Apocalipse 14 indica um cenário escatológico, prensado entre a perseguição apresentada nos capítulos 12 e 13 e a "colheita" do final do capítulo 14. Os adventistas compreendem que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 representam o movimento final preparando o mundo para a segunda vinda de Cristo. Os Adventistas do Sétimo Dia esperam desempenhar uma função importante na proclamação dessas mensagens. Consequentemente, precisamos compreender o que elas dizem.
Essas três mensagens estão em sequência, pois entre elas, existem elos subjacentes. Um elo é a doutrina da criação conforme foi registrada por Moisés; outro elo é a justificação pela fé. A igreja não pode alcançar êxito na pregação das três mensagens angélicas sem fé no relato bíblico da criação, que é fundamental para essas mensagens e indispensável para a nossa missão.
O primeiro anjo, (Ap 14:6) é descrito como tendo o "evangelho eterno". O evangelho é as boas novas da salvação, que é necessário devido à queda do homem. A história da criação forma a base para compreender essa queda: "Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados" (Rm 2:12, cf 1 Tm 2:13-14).
A mensagem do primeiro anjo consiste em duas partes. A primeira parte é (parafraseada): "Temei a Deus e dai-lhe glória, por causa do julgamento." Essa mensagem foi enfatizada no início da história do adventismo, nas doutrinas do juízo investigativo e executivo. A segunda parte é (novamente parafraseada): "Adorai Aquele que criou." Na escrita hebraica, a mesma idéia era frequentemente expressa duas vezes, usando diferentes palavras. Este é um modo de enfatizar um ponto. A primeira mensagem angélica pode ser tratada com tal paralelismo:

sábado, 1 de outubro de 2011

É A DOUTRINA DO ARREBATAMENTO SECRETO VERDADE?

Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que tem ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século dC tem esta esperança ardido intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.
Esta esperança é obscurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamada a “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta – que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação.
A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada “arrebatamento”. Segundo os que defendem esta teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntam o que aconteceu com os seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões que se despenham, porque os seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”.
Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo ao nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo.
Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões principais para rejeitar o ponto de vista de uma segunda vinda de Cristo em duas fases:
1. O vocabulário do Segundo Advento não oferece base para tal ponto de vista.
Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o retorno de Cristo ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto antes da tribulação (muitas vezes chamado de “arrebatamento pré-tribulacionista”) como objeto da esperança cristã no Advento.