segunda-feira, 31 de março de 2014

Deusas Pagãs Associadas à Virgem Maria

O profeta Jeremias repreendeu (Jeremias 7:19; 44:17-19,25) os israelitas por estarem adorando a Rainha dos Céus. O catolicismo romano atribui o título de Rainha dos Céus à Virgem Maria. Esse termo tem origem bíblica ou pagã? Saiba como a adoração às deusas é um denominador comum em muitas religiões e poderá ser usado para uni-las em um futuro próximo.
Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente. No entanto, quando olhamos para a sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de estarmos enfrentando problemas sem precedentes. O estudo da nossa sociedade por meio dos olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades esclarecedoras.
Resumo da Notícia: "Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de Jesus Cristo é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de Deus, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do Espírito Santo." (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg 62-66)
Verdade Bíblica: Jeremias 7:18: "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." (Veja também Jeremias 44.)
Poderia a Nossa Senhora católica (Maria, a mãe física de Jesus), descrita no artigo da revista Time como a "Rainha dos Céus" ser a mesma "Rainha dos Céus" que estava provocando Deus à ira e ao julgamento descrito em Jeremias 7:18?
Primeiro, vamos examinar a antiga Rainha dos Céus. A maior parte destas informações foram extraídas do livro The Two Babylons (As Duas Babilónias), de Alexander Hislop, publicado em 1917. Hislop rastreou a adoração babilónica da Rainha dos Céus até aos dias após a morte de Ninrode. A data exata desse acontecimento não é conhecida exatamente, mas parece ser cerca 
Ninrode

de 400 anos após o dilúvio. Após a morte de Ninrode, sua mulher, a rainha Semíramis, decidiu manter o poder de seu marido (herdeira) o seu poder e riquezas. Ela inventou a história de que a morte de Ninrode foi para a salvação da humanidade. Ninrode foi propagandeado como "a semente prometida da mulher, Zero-ashta, que estava destinado a esmagar a cabeça da serpente e, ao fazer isso, teria seu calcanhar ferido (Gén.3:15)"

Podemos ver claramente que esta história é uma falsificação da profecia referente a Jesus Cristo. Para permitir que o povo babilónio adorasse melhor essa criança, foi criada uma gravura entalhada em madeira, retratando-a nos braços da mãe. A mãe, obviamente, obteve sua glória a partir do filho divinizado. No entanto, "no longo prazo, a adoração à mãe praticamente ofuscou a adoração ao filho". A figura original obviamente destinava-se a ser meramente "um pedestal para a proteção do filho divino... Entretanto, embora esse tenha sido o plano, é um princípio simples em todas as idolatrias que aquilo que mais apela aos sentidos acaba deixando as mais poderosas impressões". Assim, a mãe deixou a mais poderosa impressão visual, pois era uma pessoa adulta e estava vestida de forma magnificente.
Quando as pessoas começaram a adorar a mãe mais do que o filho, os sacerdotes babilónios sentiram-se forçados a publicar um édito para divinizá-la também. Após a passagem de muito tempo, "o nascimento do filho foi declarado miraculoso e, portanto, a mãe foi chamada de... Virgem Mãe". (pg 76) "Ela recebeu os títulos mais elevados. Foi chamada de Rainha dos Céus. No Egito, era Athor, isto é, a Habitação de Deus, para significar que nela habitava toda a "plenitude da divindade". (pg 77) A partir dessa origem pagã, a história da Virgem Mãe, a Rainha dos Céus, alastrou-se por todo o mundo.


  • No Egito, era chamada de Athor (pg 77)
  • No Tibete e na China, era chamada de Virgem Deipara (pg 77)
  • Na Grécia, era chamada de Héstia (Ibidem)
  • Em Roma, era chamada de Juno, ou Pomba (pg 79). A partir dessa designação, a Pomba tornou-se o símbolo da "rainha divinizada... comumente representada com um ramo de oliveira no bico". É surpreendente ler o autor jesuíta Malachi Martin, afirmar em seu livro, The Keys of this Blood [leia a resenha] que agora "a Pomba está livre, a Pomba está livre". Todo o tema desse livro é que a força motriz para a Nova Ordem Mundial é uma competição entre as forças mundiais do comunismo, capitalismo ocidental e o catolicismo romano. Martin, claramente crê que o catolicismo prevalecerá nessa luta por causa da intervenção da Virgem Maria. Incrivelmente, o artigo da revista Time diz, "O mundo reconhecerá no tempo devido que a derrota do comunismo ocorreu devido à intercessão da Mãe de Jesus" (Time, pg 62). Quando Gorbachev anunciou sua renúncia, no dia de Natal, esse conceito foi grandemente reforçado nas mentes de milhões de católicos em todo o mundo.
Martin não especifica o que quer dizer com a expressão "a Pomba está livre"; claramente, no

sexta-feira, 28 de março de 2014

JESUS APLICA A SI MESMO OS SIMBOLOS APOCALIPTICOS

Jesus viveu num tempo quando a esperança judia da próxima vinda de um Messias político tinha grande relevo. Uma quantidade de escritos apocalípticos, sob nomes falsos ou pseudónimos, circulavam com grande profusão, e mantinham a esperança messiânica candente aplicando a mensagem do juízo de Daniel e de outras passagens proféticas a seu próprio tempo e situação. Os títulos de algumas destas obras pseudoepigráficas são: 4 Esdras, 1 Enoc, Apocalipse de Baruque, Livro dos Jubileus.

Os termos "apocalíptico" e "apocalipticismo" foram usados mais tarde pelos eruditos para indicar as escatologias especulativas e contraditórias contidas nesses escritos do judaísmo tardio. As três características dominantes desse apocalipticismo judeu foram as seguintes: (1) O juízo cósmico-universal em torno do Israel nacional ou a um fiel remanescente judeu; (2) a substituição súbita da presente era pecaminosa pela criação de um mundo sem pecado e um novo cosmos; e (3) o fim predeterminado deste mundo pecaminoso e a vinda iminente do Messias. Esta urgência frequentemente estava apoiada por cálculos contraditórios de períodos de tempo na história mundial.

A maioria dos escritores apocalípticos acreditava que o fim desta era pecaminosa estava perto, e que ocorreria na sua geração. Também acreditavam que eles eram os verdadeiros intérpretes dos profetas canónicos de Israel com respeito à sua própria crise. Um exemplo notável foi a comunidade de Qumran, cujo fundador e professor ensinou que a predição de Habacuque de um remanescente do povo de Deus que sobreviveria (Hab. 2:4) se estava a cumprir na sua própria e única seita nas cavernas do Mar Morto.
Contra o fundo desta esperança iminente comum do judaísmo do século I de nossa era, o emprego que Jesus fez de alguns símbolos apocalípticos bem conhecidos chega a ser mais significativo. Mostra o enfoque inovador da mensagem do evangelho que proclamou Jesus. Cristo deu novo significado a termos apocalípticos tão populares como: "Filho do Homem", "juízo", "vida eterna e ressurreição", "reino de Deus", "esta era e a era por vir". Todas estas expressões eram mais ou menos termos técnicos nos esquemas apocalípticos do judaísmo tardio. A mensagem de Jesus surpreendeu os judeus do seu tempo porque deu a cada símbolo apocalíptico um novo significado messiânico ou cristocêntrico que despedaçou os seus sistemas escatológicos. Os odres velhos não podiam conter o espumoso vinho novo de sua mensagem de um cumprimento presente em si mesmo (ver Luc. 5:37, 38).

A conexão mais dramática de Jesus com o livro do Daniel e os escritos judeus tardios foi sua autodesignação explícita como "o Filho do Homem" (65 vezes nos Evangelhos sinópticos e 12 vezes no
quarto Evangelho). Jesus aplicou a si mesmo este titulo de forma consistente. Era a forma própria como Jesus se referia a si mesmo. O emprego extraordinário que Jesus fez deste símbolo convenceu em forma geral à erudição bíblica do nosso tempo de que Cristo adotou o termo apocalíptico "um como o filho de homem", da visão do Daniel 7:13 e 14, e o elevou a um título messiânico. As similitudes do livro 1 Enoc 37-71 e a sexta visão em 4 Esdras 13 (ambos os documentos pós-cristãos) refletem como alguns círculos apocalípticos judeus interpretavam o personagem de Daniel o "filho de homem": um Messias preexistente e celestial que viria à terra como o Juiz de toda a humanidade e governaria sobre um novo reino terrestre.

A questão é: Como empregou Jesus o título apocalíptico, o "Filho do Homem"? Jesus explicou que os seus milagres de cura ele os fez com um propósito mais elevado: "Para que saibam que o Filho do Homem tem potestade na terra para perdoar pecados" (Mar. 2:10). Mas, como pôde ser Jesus ao mesmo tempo o humilde Filho do Homem e o glorioso ser preexistente da visão de Daniel? O mistério se intensificou quando Jesus começou a dizer que o Filho do Homem celestial "devia" sofrer e ser morto, e que ressuscitaria depois de três dias (Mar. 8:31; 9:31; 10:33, 34).
Entretanto, a sua declaração mais profunda foi: "Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate por muitos" (Mar. 10:45). Aqui Jesus identificou-se com o servo sofredor de Isaías 53, que morreria para o benefício de todos. Ao fazê-lo, Jesus fundiu o servo sofredor da profecia de Isaías com o Filho do Homem da visão do Daniel. Por assim dizer, esvaziou o conteúdo do servo sofredor na personagem apocalíptica do Filho do Homem. Tal combinação de dois personagens messiânicos em profecia era desconhecido. Aos judeus parecia algo completamente paradoxal. Foi a ideia criadora de Jesus introduzir esta reinterpretação radical do Filho do Homem de Daniel. Cristo viu a Sua missão como Messias em forma completamente diferente a todas as expectativas messiânicas no judaísmo. Colocou a Sua missão de um Messias sofredor e moribundo dentro da estrutura apocalíptica de Daniel. Entretanto, a maior surpresa dos judeus foi o escutar que este humilde filho de um carpinteiro afirmava ser o apocalíptico Filho do Homem, não só em seus dias, mas também no juízo final. Considere estas afirmações de Jesus (as ênfases são minhas):
"Porque o que se envergonhar de mim e de minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do Homem se envergonhará também dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Mar. 8:38).

"Então verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens com grande poder e glória" (13:26).
"Tornou a interrogá-lo o sumo-sacerdote e lhe disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu" (14:61, 62).

Nestas declarações dramáticas, Jesus afirmou que a profecia do Daniel 7 até esperava o seu cumprimento futuro e apocalíptico quando Deus julgue a todos os homens, mas que o Filho do Homem de Daniel já tinha aparecido com outro propósito: trazer salvação da escravidão do pecado. Cristo declarou claramente que ele, como o Filho do Homem, tinha descido "do céu" (João 3:13), e que "os anjos de Deus... sobem e

segunda-feira, 3 de março de 2014

Daniel e a Nova Terra

O livro de Daniel dá uma enorme revelação sobre o que aconteceu no passado e o que irá acontecer no futuro. Aprendemos que Deus está no controlo dos eventos humanos e que o mundo inteiro será comandado pelo maior e principal evento da História, a Segunda vinda de Jesus. Mas o livro de Daniel não termina meramente com uma recitação dos eventos mundiais, foca também o último reino que os santos herdarão.

1.      O que disse o anjo a Daniel quando chegasse o seu fim?
Rª: “Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.” (Daniel 12:13)
NOTA: Daniel, como qualquer santo de Deus que morreu, descansará na sepultura até quando Jesus venha e o ressuscite, para receber a grande herança dos santos. O livro de Daniel termina com este anúncio triunfante para o seu escritor que foi fiel durante todas as tribulações que passou receberá a sua herança final. O povo de Deus dos últimos dias pode passar por tempos de tribulação como Daniel, mas como ele, receberá a sua herança final no tempo do fim.

2.      Como Daniel descreveu esta herança final?
Rª: “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” (Daniel 2:44)
NOTA: A herança final dos santos é descrita como um reino. Não um lugar místico, espiritual; mas um reino real, onde poderemos viver nele.

3.      O que será dado ao Filho do Homem no final dos tempos e a quem Jesus retribuirá com o que receber?
Rª 1: “E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” Daniel 7:14
Rª 2: “E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.” (Daniel 7: 27)

4.      Como resultado do julgamento, o que os santos tomarão posse?
Rª: “Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.” (Daniel 7:22)
NOTA: A herança final que Daniel, juntamente com todos os redimidos, receberá é um reino real. As